Na rede #2



O post de hoje traz dados interessantes e de grande relevância para o usuário final, mas em uma das três visualizações, talvez a pressa em dar a informação tenha prejudicado as escolhas dos editores. Vamos ao /na rede de hoje.

Nossa primeira indicação vem do blog Simple Complexity. A imagem a seguir não é uma obra prima em visualização de dados, mas dá muito bem seu recado. O desenho é original do blog Indexed e retrata o dilema informação x confusão. Tudo a ver com a era do lifestreaming, um dos desafios que o jornalismo atual está tendo que enfrentar.



Esse próximo infográfico vem do site de perguntas & respostas curtas Snippets. A tabela interativa mostra o PIB de cada país do mundo setorizados em diferentes grupos. São várias as divisões, desde a clássica por continentes, passando por países que tem um pedaço da Floresta Amazônica, até divisões mais sofisticadas como a dos países que fazem parte do BRIC.




A organização dos grupos é de fácil entendimento e acredito que oferece algo de novo para os usuários do site que estão acostumados a ter as respostas sempre em textos muito compactos. Mesmo os dados sendo do ano passado, a tabela não deixa de ser muito interessante e de ter uma enorme usabilidade.

A próxima indicação é nacional. É... talvez não seja bem uma indicação, mas mais um exemplo do porque os infográficos merecem um melhor tratamento. O Estadão lançou na última sexta esse infográfico que detalha como fica a situação do calendário de vestibulares em universidades e faculdades de várias partes do país.

A peça ainda mostra que univesidades pretendem utilizar e quais desistiram da nota do novo ENEM, após a denúncia do próprio jornal de que a prova havia sido roubada. Dados importantes esses; ou seja, cuidado redobrado na produção? Nem tanto.



Apesar de ser um infográfico com uma bela ilustração de fundo - mesmo sem ter muito a ver, vamos combinar!, a escolha das fonte e das cores para o nome das universidades causou uma péssima legibilidade. O contraste nas cores, a meu ver, não foi muito feliz.

Os dados de fato se dispostos em uma lista comum no formato texto, como outros sites fizeram, até poderiam confundir o usuário, mas pior ainda é fazer as coisas na pressa - como está parecendo - e inventar essa ordem bizarra nos nomes. A pergunta que fica é: Afinal, foi alfabética, por estado, sorteio no papelzinho ou afinidade do editor? Demorei a encontrar a UFV e estou até agora procurando a UFMG. Se alguém achar, comenta aí em baixo! Semana que vem tem mais.
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