Enquanto alguns jornais fazem experimentações com Newsgames, pesquisadores dentro e fora do Brasil buscam uma resposta sobre a interseção entre games e jornalismo. Nesse post, vamos ver a proposta do jornalista e professor brasileiro Geraldo Seabra.
Ele disponibilizou na internet três artigos originados da sua pesquisa do mestrado sobre games e jornalismo: Do Odyssey 100 à Teoria do Newsgames, Games como emuladores de informação, aprendizagem e propulsão cognitiva para o advento do homem pós-humano e Newsgames - Games como emuladores de notícias.
Neles, Seabra tenta provar que os games, desde sua origem, são capazes de passar informações, "gerar habilidades e competências ao cotidiado e profissinal" e propor um novo modo de se fazer jornalismo online.
Ele mostra como a informação é encontrada ao longo das sete gerações dos videogames, alguns newsgames produzidos no mundo e, por fim, uma nova proposta: os newsgames como plataforma de notícias em tempo real, e não como jogos baseados em notícias (como tem sido feito), originando o que ele chama de jornalismo 4.0, a era dos gamers jornalistas.
Para ficar mais claro, podemos imaginar o seguinte:
Um editor selecionará, com os jogadores, notícias na internet sobre um tema de interesse do grupo. Em seguida o NewMaster (o equivalente ao mestre, no RPG) inicia o desenvolvimento do jogo reproduzindo o cenário do fato noticioso escolhido. Concluída essa etapa, os players entram no jogo, onde receberão as regras e as instruções para alcançar uma meta proposta. É aí que entram os agregadores de conteúdo (RSS), trazendo informações e notícias da web para dentro do game e, assim, ajudando os jogadores na solução dos desafios propostos.
O jogo pode durar muito tempo (dias!) até o NewMaster encerrá-lo. Quando isso acontecer, uma possível resposta "da questão-notícia é registrada como resultado-notícia, que pode ser editada como informação nova na Web", como Seabra coloca em um dos artigos.
Neles, Seabra tenta provar que os games, desde sua origem, são capazes de passar informações, "gerar habilidades e competências ao cotidiado e profissinal" e propor um novo modo de se fazer jornalismo online.
Arquitetura dos newsgames
Ele mostra como a informação é encontrada ao longo das sete gerações dos videogames, alguns newsgames produzidos no mundo e, por fim, uma nova proposta: os newsgames como plataforma de notícias em tempo real, e não como jogos baseados em notícias (como tem sido feito), originando o que ele chama de jornalismo 4.0, a era dos gamers jornalistas.
Para ficar mais claro, podemos imaginar o seguinte:
Um editor selecionará, com os jogadores, notícias na internet sobre um tema de interesse do grupo. Em seguida o NewMaster (o equivalente ao mestre, no RPG) inicia o desenvolvimento do jogo reproduzindo o cenário do fato noticioso escolhido. Concluída essa etapa, os players entram no jogo, onde receberão as regras e as instruções para alcançar uma meta proposta. É aí que entram os agregadores de conteúdo (RSS), trazendo informações e notícias da web para dentro do game e, assim, ajudando os jogadores na solução dos desafios propostos.
O jogo pode durar muito tempo (dias!) até o NewMaster encerrá-lo. Quando isso acontecer, uma possível resposta "da questão-notícia é registrada como resultado-notícia, que pode ser editada como informação nova na Web", como Seabra coloca em um dos artigos.
Interface proposta por Carlos Seabra
Basicamente, essa é a Teoria do Newsgames proposta por Carlos Seabra. O que você acha? A era 4.0 do jornalismo pode chegar? Surgirão gamers jornalistas? É possível desenvolver um jogo tão rápido? O que essa proposta muda ou contribui para o jornalismo atual?
Acho que só com uma entrevista para responder essas e outras questões! Aguardem.