O jornalismo está em crise. Ou sempre esteve? Com o surgimento de novos suportes de transmissão, também surgem novas especulações. Foi assim com o rádio, com a TV, e agora, é a vez da internet. Afinal, quem precisa ser salvo: os jornais ou o jornalismo?
Fora do Brasil muitos jornais impressos fecharam suas portas ou demitiram em massa seus funcionários. Além da crise financeira mundial, a principal justificativa é a queda nas vendas em consequência da fuga de leitores para a rede. Lá se foi o público e com ele os anunciantes. E agora, o jornalismo morreu ou ele precisa se reinventar?
Alguns preferiram a segunda opção. Jornais importantes no mundo começaram a, por exemplo, funcionar exclusivamente online. No entanto, as contas não batem! Na rede, o negócio ainda não rende o mesmo e a crise se agrava com o tempo. Outras ideias também surgiram, como a cobrança pelo conteúdo online. São as clássicas assinaturas e os micropagamentos, que a primeira vista podem até parecer uma boa, mas não tem dado muito certo. Você pagaria pelo que já tem de graça?
São várias as perguntas e, assim como você, também procuramos respostas. Somos estudantes de jornalismo e vamos procurar debater por aqui o mercado, as linguagens e a profissão que escolhemos. Esse blog surge como parte dos trabalhos que desenvolvemos na disciplina de Multimídia, ministrada pelo professor Carlos d'Andréa, no curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal de Viçosa. O assunto é bastante extenso e por isso, a princípio, vamos falar sobre conteúdos relacionados a área do jornalismo visual, mais especificamente de Infográficos e Newsgames.
O nome do blog lembra o velho jornal de papel. Talvez mais do que isso, ele nos remete a um jornalismo ultrapassado, que já não informa seu público da melhor maneira. No entanto, isso não é algo exclusivo do impresso. O jornalismo, em qualquer suporte, precisa mudar, ou - metaforicamente - continuará a embrulhar peixes...
